Os Neo Covidianos 7
Os Neo-Covidianos 7 É que nem migrantes da utopia apelando ao ressurgimento, ao comércio, à indústria, ei-los que no meio da peste se insurgem fugazes largando através do fumo dos escapes a sua vaidade pelas auto estradas do medo. Vão semear acasos, ei-los criaturas do desapego, autênticos centauros nas suas garras apanhando do fervor do cruel de Abril o Maio irrequieto na desenvoltura das aves rapaces. Descem de suas grutas das montanhas, eclodem dos bancos , dos jornais, da tv, dos estádios desertos., ei-los fazendo considerações gerais sobre o estado do medo, comentários letais sobre cálculos de probabilidades e estatísticas. Ei-los famintos de amor, de gestos de ternura, e também de ódios de estimação, de sonho de utopia e de trabalho de férias ou de consumo. Ei-los famintos, principalmente de sol, correndo quais lobos maus pelas meninas moças... que vão ao mato quais capuchinhos à chuva arrancando as giestas para afugentar o demo da porta. Ei-los sem escrúpulo